A SPMS está a implementar a Rede de Informação da Saúde Next Generation (RISNextG), um investimento de cerca de 24 milhões de euros, que arrancou em 2023 e vai reforçar redes e sistemas. É uma das maiores implementações deste tipo no setor da saúde na União Europeia.
O investimento, distribuído ao longo de cinco anos, vai garantir maior robustez às redes locais dos organismos e serviços de saúde, para que possam operar de forma integrada, mantendo elevados padrões de qualidade e segurança.
Simultaneamente, está em curso o plano de modernização dos centros de dados, apoiado por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que já ultrapassa os 30 milhões de euros.
Esta renovação tem permitido substituir componentes tecnológicos obsoletos nas unidades dos cuidados de saúde primários e hospitalares. Alguns dos sistemas encontravam-se em funcionamento há mais de 20 anos.
Gerida pela SPMS, a RISNextG foi desenvolvida para responder às necessidades crescentes de colaboração e troca de informações no setor da saúde. Com uma infraestrutura de telecomunicações atualizada, a RISNextG assegura que as redes locais dos diversos organismos e serviços de saúde possam operar de forma integrada, mantendo elevados padrões de qualidade e segurança.
Maior robustez e integração no ecossistema da saúde
Além de fortalecer esta conectividade dentro do ecossistema da saúde, a RISNextG também facilita a integração dos sistemas locais com os sistemas centrais do Ministério da Saúde. Isto é particularmente importante para as instituições que utilizam a Suite Hospitalar, software de gestão clínica e administrativa que agrega os sistemas SONHO V2/SClínico e LIGHT, permitindo uma integração mais fluida e eficiente de dados e processos.
Atualmente, os centros de dados da SPMS albergam todas as Unidades Locais de Saúde (ULS) de pequena e média dimensão, garantindo-lhes acesso a serviços especializados, níveis elevados de segurança e mecanismos de redundância, que, isoladamente, estas ULS não teriam capacidade de assegurar.
Importa salientar que toda esta modernização decorre com os sistemas de informação em plena produção e sem interrupção dos serviços, num ambiente que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, aumentando substancialmente a complexidade técnica das operações e exigindo um elevado grau de planeamento e coordenação.