De acordo com o estudo “Acessibilidade e dispensa de proximidade ao medicamento hospitalar”, da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), a maioria dos doentes crónicos ou dos seus cuidadores (82,9%) gostaria de no futuro receber os medicamentos hospitalares em farmácias comunitárias ou ao domicílio.
O estudo realizado nos meses de Outubro e Novembro, e apresentado na passada semana, demonstra ainda que 35,8% dos inquiridos que levantavam medicamentos na farmácia hospitalar mudaram para o modelo de proximidade durante o confinamento e mantiveram-se neste modelo após o confinamento. As principais razões apontadas para a mudança são o conforto, a poupança e a rapidez.
Segundo os resultados, cada utente que mudou para o modelo de proximidade poupou em média 112km em deslocações (ida e volta), 92% passaram a gastar menos de 5 euros e 90% dos inquiridos deixaram de ter a necessidade de faltar ou meter férias para levantar a medicação.
O estudo revela ainda que 65% dos inquiridos estão dispostos a pagar para receber a medicação no local que pretendem, independentemente de pagarem ou não taxas moderadoras.