O Portal de Tempos Médios de Espera – Urgência acaba de dar um passo decisivo rumo a uma maior transparência e proximidade ao cidadão. As unidades de saúde, que ainda não estavam integradas com o sistema SClínico Hospitalar, passaram a disponibilizar informação atualizada a cada 10 minutos, reforçando a fiabilidade e utilidade desta ferramenta.
Até aqui, os hospitais com o sistema SClínico Hospitalar asseguravam a partilha de dados completos e integrados, atualizados em tempo quase real. Porém, nas instituições com sistemas externos, a informação era disponibilizada através de médias aritméticas calculadas com base em utentes já com alta (últimas duas horas), o que dificultava a comparação e não refletia a realidade em tempo útil.
Graças a um esforço conjunto entre a SPMS e as várias Unidades Locais de Saúde (ULS), este desafio foi ultrapassado. Hoje, a informação chega também a entidades, como o:
- Hospital de Cascais;
- Hospital de Faro, Hospital de Portimão e Hospital de Terras do Infante, bem como os SUB de Vila Real de Santo António, Loulé e Albufeira, da ULS do Algarve;
- Hospital de Braga, da ULS de Braga;
- Hospital de Vila Franca de Xira, da ULS do Estuário do Tejo;
- Hospital Eduardo Santos Silva, da ULS de Gaia/Espinho;
- Hospital Pedro Hispano, da ULS de Matosinhos;
- Hospital de Santa Maria, da ULS de Santa Maria;
- Hospital de São João, da ULS de São João;
- Hospitais de São José e de D. Estefânia, bem como a Maternidade Dr. Alfredo da Costa, da ULS de São José;
- Hospitais de São Teotónio e Cândido de Figueiredo, da ULS de Viseu Dão-Lafões.
O impacto é imediato: informação mais rigorosa, transparente e acessível, permitindo ao cidadão acompanhar em tempo real a situação das urgências em Portugal.
Este avanço demonstra que a inovação em saúde só é possível com a existência de uma rede sólida de parcerias. A cooperação entre a SPMS e as Unidades Locais de Saúde tem sido determinante para harmonizar sistemas, alinhar metodologias e colocar a tecnologia ao serviço das pessoas.
O envolvimento de todas as entidades confirma que a transformação digital no Serviço Nacional de Saúde é um caminho partilhado, em que a SPMS assume um papel central na coordenação, integração e garantia de valor para o cidadão.