FIP 2025: Ordem subscreve compromisso internacional contra resistência antimicrobiana – Notícias


Foi assinada na 83.ª edição do Congresso Mundial da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), realizada em Copenhaga, a Declaração de Copenhaga sobre a Resistência aos Antimicrobianos (RAM). O documento foi subscrito pelo presidente da FIP, Paul Sinclair, por Stine Hasling Mogensen, presidente da Pharmadanmark, e por Jesper Gulev Larsen, presidente da Associação de Farmácias Dinamarquesas, contando ainda com o apoio de 79 organizações membros da Federação, entre as quais a Ordem dos Farmacêuticos.

A Declaração reafirma o compromisso global no combate à resistência antimicrobiana, com o objetivo de garantir a eficácia destes medicamentos no futuro e assegurar o acesso universal a terapêuticas essenciais, vacinas, tratamentos seguros e cuidados de saúde adequados. A Ordem dos Farmacêuticos associou-se a esta iniciativa, comprometendo-se, juntamente com os restantes membros e líderes da FIP, a contribuir ativamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, promovendo a equidade no acesso à saúde, o uso responsável dos antimicrobianos e a melhoria dos resultados em saúde.

O documento realça a importância de apoiar os esforços globais e reforçar parcerias internacionais de acordo com o Plano de Ação Global da Organização Mundial da Saúde, destacando igualmente o papel central da vacinação e da prevenção de doenças. Os farmacêuticos são reconhecidos como intervenientes fundamentais na melhoria do acesso a programas de vacinação, na sensibilização dos cidadãos e na promoção da prescrição segura e do uso racional dos antimicrobianos. Sublinha-se ainda a necessidade de fomentar práticas baseadas em evidência, a constituição de equipas multidisciplinares e o desenvolvimento de campanhas comunitárias que previnam o uso indevido destes medicamentos.

A Declaração aponta também a urgência de reforçar a cadeia global de abastecimento de medicamentos e de apostar em tecnologias inovadoras, seja através da modernização dos sistemas de produção, seja pelo investimento em novos antibióticos, ferramentas de diagnóstico e vacinas. É igualmente salientada a relevância da investigação científica e da colaboração entre investigadores, profissionais de saúde e a indústria farmacêutica, de modo a gerar evidência sólida sobre a eficácia das intervenções e o impacto da gestão responsável dos antimicrobianos.

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