Isabel Cortez e Manuela Pacheco, Presidente e Vice-Presidente da Associação de Farmácias de Portugal (AFP), respetivamente, foram recebidas no passado dia 17 de setembro, pela Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, junto de quem voltaram a lamentar a falta de liberdade de escolha dos cidadãos com mais de 84 anos, relativamente ao local de vacinação, na Campanha Sazonal contra a Gripe e contra a COVID-19, para a época 2024-2025.
A AFP referiu, mais uma vez, não compreender os critérios de elegibilidade definidos, seja por razões políticas ou técnico-científicas, e que impedem o acesso dos cidadãos com 85 anos ou mais à vacina da gripe de dose elevada nas farmácias comunitárias. “É incompreensível o cidadão não ter liberdade de decidir onde se pretende vacinar”, afirma a Presidente da AFP, Isabel Cortez.
Também a Ordem dos Farmacêuticos (OF) já tinha demonstrado reserva pelo facto dos cidadãos com mais de 84 anos não poderem ser vacinados nas farmácias comunitárias com a vacina de dose eleva da gripe, mesmo que assim o prefiram. A OF emitiu um comunicado em que refere que esta limitação pode ser uma complexidade adicional para a população e para o processo de vacinação.
Por seu lado, o Ministério da Saúde garantiu que vai acompanhar atentamente a evolução da cobertura vacinal da população com 85 ou mais anos, admitindo alterar as regras e critérios de vacinação, caso a cobertura vacinal fique abaixo das expectativas.