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Farmacêuticos analistas clínicos querem ajudar a resolver os problemas do SNS – Notícias


Concursos recentemente lançados discriminam os farmacêuticos analistas clínicos.

Alguns Serviços de Patologia Clínica das unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
estão a discriminar os farmacêuticos analistas clínicos no acesso à direção técnica. A
Ordem dos Farmacêuticos (OF) solicitou a intervenção do Ministério da Saúde e dos
respetivos conselhos de administração, no sentido de repor a igualdade nos concursos
para a direção técnica dos Serviços de Patologia Clínica em várias Unidades Locais de
Saúde (ULS). Exemplo disso são os concursos recentemente lançados pelas ULS da
Guarda e do Médio Ave.

Ao longo dos anos, os farmacêuticos especialistas em análises clínicas têm desenvolvido
um trabalho de complementaridade e de parceria com os médicos especialistas em
patologia clínica, que se tem revelado de grande importância para a promoção e
consolidação de um serviço de excelência nos serviços de patologia clínica do SNS.
Embora a equiparação entre as duas especialidades esteja consagrada na Lei, continuam
a verificar-se casos em que existem assimetrias no seu reconhecimento que justificam a
intervenção e o recurso a mecanismos legais que garantam a igualdade entre estes
profissionais.

“A especialidade de análises clínicas é um dos pilares fundacionais da profissão
farmacêutica. A resposta que o SNS precisa nesta área tem de contar com os cerca de 800
farmacêuticos analista clínicos que exercem em todos o país. Ignorá-los e discriminá-los
coloca em risco a resposta do SNS, os cidadãos e a saúde pública”, reforça o Bastonário
da OF.

A OF desenvolveu uma estratégia para enfrentar os desafios atuais do setor e responder às
necessidades dos utentes e do sistema de saúde no acesso aos meios complementares
de diagnóstico e terapêutica. Para a implementação dessa estratégia, é fundamental a
colaboração entre farmacêuticos, médicos, técnicos superiores de diagnóstico e
terapêutica e outros profissionais.

A OF vai agora realizar um conjunto de visitas a laboratórios de análises clínicas privados
e a serviços de patologia de hospitais do continente e das regiões autónomas, para afirmar
as Análises Clínicas e a Genética Humana como áreas estratégicas no âmbito da Saúde
Pública.

A primeira visita decorreu esta sexta-feira, dia 12 de julho, no Instituto Nacional de Saúde
Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, para contactar com a equipa de farmacêuticos que
integra os quadros do laboratório nacional de referência para a área da Saúde e assinalar
a diferenciação e qualificações destes profissionais nas áreas das Análises Clínicas e da
Genética Humana.

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