O ministro da Saúde reconheceu publicamente algum incómodo por não ter podido ainda concretizar a criação da Carreira Farmacêutica no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Ordem dos Farmacêuticos tem procurado sensibilizar os agentes, decisores políticos e sociedade em geral para a necessidade de criação de uma carreira especial reservada aos farmacêuticos, pela diferenciação técnica e científica e pelas elevadas responsabilidades das suas funções, quer nos hospitais públicos quer nos laboratórios do Estado e em outras organizações da Administração Pública.
A criação de uma carreira autónoma permite definir uma formação estruturada para os novos profissionais que iniciam atividade nesta área, garantindo assim uma renovação do quadro de farmacêuticos no SNS e uma melhor organização, planeamento e distribuição dos recursos farmacêuticos.
O responsável pela pasta da Saúde dirigiu-se ainda na ocasião à bastonária da Ordem dos Farmacêuticos para enaltecer o trabalho que tem vindo a desenvolver no cargo, considerando um “exemplo de como uma Ordem deve ser conduzida”, e destacou também o seu importante papel na obtenção de consensos entre as diferentes profissões de saúde na elaboração da Lei dos Atos em Saúde.