Desde 2012, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em colaboração com países nas regiões africana, das caraíbas e europeia, formou mais de 3 500 profissionais para fortalecer sistemas farmacêuticos e melhorar o acesso a medicamentos de qualidade. O relatório “Addressing the global shortage of, and access to, medicines and vaccines”, publicado pela OMS, reforça a ideia de que, apesar dos esforços, ainda se verifica uma discrepância considerável na densidade de farmacêuticos entre países de baixo a médio rendimento e países de médio a alto rendimento, com repercussões relevantes no acesso à Saúde.
“Verificou-se que os países onde há menos
farmacêuticos per capita são mais propensos a ter acesso reduzido a
medicamentos, já que esses profissionais são necessários em cada etapa da
cadeia de distribuição farmacêutica”, pode ler-se no documento.
Para contrariar este fenómeno, a OMS acredita que uma
“abordagem mais sistemática” poderia ser desenvolvida para fornecer melhor assistência técnica aos farmacêuticos no terreno, no sentido de permitir um
maior desenvolvimento e adequação das suas competências.
O relatório refere ainda que estarão em falta cerca de 18
milhões de profissionais de saúde para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável
na área da Saúde.
Consulte o relatório, aqui.