A última edição do anuário estatístico da União Federal das Associações de Farmacêuticos Alemães (ABDA) revela que as farmácias germânicas empregam mais de 157 mil trabalhadores, um terço dos quais são farmacêuticos. A maioria das 19.800 farmácias são geridas, de forma independente, pelos seus proprietários, sendo que 7.800 integram redes de farmácias, que, segundo a legislação alemã, restringe a propriedade a três farmácias situadas nas proximidades da farmácia principal.
“O facto de haver mais trabalhadores, apesar do decréscimo
no número de farmácias, deve-se ao aumento da complexidade nos cuidados
prestados aos cidadãos e da carga administrativa.” disse o presidente da ABDA,
Friedemann Schmidt, acrescentando ainda que os números apresentados incluem
trabalhadores em regime part-time.
De acordo com este responsável, um
dos grandes desafios da profissão será manter jovens farmacêuticos em farmácias
comunitárias de regiões pouco povoadas, uma vez que são aliciados para os
grandes centros metropolitanos. A ABDA considera que a solução pode passar por
criar incentivos para que estes novos farmacêuticos se tornem proprietários de
farmácias nessas regiões, assim como pela implementação de um quadro
regulatório estável para que a cobertura nacional das farmácias não fique
comprometida.