A Fundação para a Saúde – SNS considera que o país superou a primeira fase da crise pandémica com resultados positivos.
“Era importante nesta nova fase, ser conhecida uma estratégia
de saúde pública para os próximos meses, percetível por todos, que permitisse
uma melhor articulação entre os intervenientes dos diversos setores público e
privado, assim como melhor colaboração das entidades governamentais com a
academia e organizações profissionais”, defendem os membros do Conselho de
Administração, em comunicado.
O documento assinado por José Aranda da Silva (farmacêutico),
Maria Augusta Sousa (enfermeira) e Victor Borges Ramos (médico), recorda a
dupla necessidade de «continuar a responder ao CODIV 19 e retomar a atividade programada
que foi suspensa nestes últimos dois meses».
Durante esta “primeira fase” de pandemia, a Fundação destaca
a capacidade de adaptação do sistema de saúde e dos seus profissionais para minimizar
os efeitos da crise, dando como exemplos as soluções encontradas «para
facilitar o acesso aos medicamentos, nomeadamente aqueles que exigiam a
deslocação dos doentes aos hospitais».
Para a Fundação, a capacidade de resposta do SNS assenta em
quatro eixos, «em torno dos quais importa trabalhar para redesenhar o SNS do
futuro»:
– Planificação e
coordenação central associada à gestão e coordenação local, enquanto alavancas
para respostas concertadas e atempadas;
– Rentabilização e disponibilização de meios ao serviço da
saúde dos cidadãos, pela intervenção coordenada das várias áreas envolvidas –
saúde, segurança social, autarquias, forças de segurança, proteção civil,
exército e finanças;
– Confiança nos profissionais e na sua autonomia para
implementação das melhores soluções nas respostas às necessidades dos cidadãos;
– Academia, investigação aplicada nas organizações de saúde
e economia no suporte às respostas que se impõem.
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Fundação para a Saúde – SNS.