A Ordem dos Farmacêuticos atribuiu o Prémio de Jornalismo “Farmacêuticos e Sociedade” 2020 ao jornalista e chefe de redação do jornal NG – Notícias de Gouveia, Paulo Prata, pelo trabalho intitulado “Renascer das Cinzas”, publicado a 30 de outubro deste ano, quase dois anos depois dos incêndios que deixaram um enorme rasto de destruição a norte do rio Mondego e cuja recuperação este trabalho retrata.
Nesta segunda edição, o júri do Prémio, presidido pelo diretor de Comunicação da OF, Miguel Vieira, em representação da Bastonária, reconheceu a qualidade do trabalho apresentado por Paulo Prata e a pertinência de um tema marcante para a sociedade portuguesa e para a profissão farmacêutica, pela solidariedade gerada em torno das farmácias comunitárias afetadas pelos incêndios de 2017, que prontamente procuraram alternativas para continuar a garantir o acesso aos medicamentos às suas populações.
O júri do prémio considerou que o trabalho de Paulo Prata homenageia os farmacêuticos vítimas dos incêndios, mas também o interior do País e os portugueses que aí vivem, que resistem à desertificação e os que lutam por continuar a garantir o acesso aos cuidados de saúde que as populações mais isoladas também precisam.
Por outro lado, o Prémio da OF distingue também o importante papel da imprensa regional, de que o NG – Notícias de Gouveia é um representante condigno, na divulgação e cobertura noticiosa do que se passa no País fora dos grandes centros urbanos.
O júri atribuiu ainda uma Menção Honrosa ao trabalho da jornalista do Diário de Notícias, Ana Mafalda Inácio, com o título “Farmacêuticos. Os infetados invisíveis”, publicado a 9 de abril, sobre os efeitos da primeira vaga da pandemia de covid-19 na profissão, em particular entre farmacêuticos hospitalares e comunitários.
A Ordem dos Farmacêuticos congratula os jornalistas Paulo Prata e Ana Mafalda Inácio, bem como os autores dos restantes trabalhos candidatos, pela sua originalidade e qualidade e pela relevância que tiveram para toda a classe farmacêutica.
Clique para ler o trabalho vencedor “Renascer das Cinzas”, de Paulo Prata, e o trabalho de Ana Mafalda Inácio, “Farmacêuticos. Os infetados invisíveis”, distinguido com uma menção honrosa.