O trabalho agora publicado no International Journal of Clinical Pharmacy contou com contributos de um painel de peritos que incluiu diretores e coordenadores de serviço, representantes do Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos, da Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares e da Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde.
Pela primeira vez em Portugal, são definidos um conjunto de indicadores clínicos e de suporte (cpKPIs/saKPIs) relevantes e mensuráveis para monitorização e melhoria contínua dos serviços farmacêuticos hospitalares.
A Farmácia Hospitalar é uma componente essencial na atividade diária do hospital, sendo a sua performance um importante fator na garantia da qualidade da prestação de cuidados.
Porém, a maioria das farmácias hospitalares apenas recolhe alguns dados internos para efeitos de certificação, acreditação ou situações ad hoc, não existindo atualmente um sistema padrão nacional para monitorização de atividades, nem qualquer estrutura nacional que permita benchmarks entre farmácias hospitalares no que toca às atividades de suporte ou clínicas dos farmacêuticos hospitalares.
Neste contexto, a Ordem dos Farmacêuticos e IASIST Portugal definiram, pela primeira vez em Portugal, um conjunto de indicadores clínicos e de suporte (cpKPIs/saKPIs) relevantes e mensuráveis para a avaliação do desempenho e qualidade das farmácias hospitalares do Sistema Nacional de Saúde.
O trabalho agora publicado no International Journal of Clinical Pharmacy contou com contributos de um painel de peritos que incluiu diretores e coordenadores de serviço, representantes do Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos, da Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares e da Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde.
À lista original de 57 indicadores e métricas identificadas na revisão da literatura, e em uso noutros países, juntaram-se 79 indicadores propostos pelo painel de peritos, tendo sido incluídos um total de 85 indicadores na lista final.
Em continuidade a este trabalho, os autores sugerem a identificação de novos indicadores, consensualizados com outros agentes e destinatários das atividades desenvolvidas nas farmácias hospitalares, como algumas subespecialidades específicas ou os utentes em ambulatório, por exemplo.