Eurodeputados apelam a uma ação mais rápida da UE em matéria de substâncias psicadélicas – Notícias


Um grupo interpartidário de deputados ao Parlamento Europeu apelou à rápida ação da União Europeia (UE) em matéria de utilização de substâncias psicadélicas no tratamento de várias perturbações do foro psíquico. Em carta enviada à diretora executiva da Agência Europeia do Medicamento (EMA), Emer Cooke, os signatários indicam que “a Europa está a ficar para trás quando se trata de examinar o potencial dos psicadélicos para tratar doenças mentais” e defendem que a instituição deve intensificar sua ação em prol desta matéria.

Em contraponto com a Europa, em países como os EUA e a Austrália observa-se um interesse crescente na utilização destas terapias, traduzindo-se em vários avanços significativos em matéria regulatória.

O interesse médico na terapia psicadélica está assim a renascer no meio científico. Investigadores têm proposto a utilização de drogas como a metilmidomafetamina (MMDA, vulgarmente conhecida como ecstasy) para tratar o transtorno de stress pós-traumático e a psilocibina (composto sintetizado por fungos do género Psilocybe, conhecidos como “cogumelos mágicos”) – para tratar a depressão resistente ao tratamento convencional, o alcoolismo e várias outras condições. 

No início de fevereiro o governo australiano anunciou que, a partir de 1 de julho, os psiquiatras estarão autorizados a prescrever ecstasy e terapias com base em psilocibina para o tratamento do transtorno de stress pós-traumático e depressão resistente, respetivamente.

Saiba mais sobre esta matéria neste artigo publicado pela revista POLITICO.

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