Um estudo realizado a nível europeu pelo Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) evidenciou que a rutura e escassez de medicamentos se trata de uma realidade transversal a um grande número de países. Os resultados do inquérito levado a cabo junto de farmacêuticos comunitários europeus, em novembro e dezembro de 2022 indicam que a situação deteriorou-se no último ano, afetando todas as classes de medicamentos.
Entre os 29 países considerados, 76% admite que a situação piorou, 24% não identificam alterações e nenhum país sinalizou terem ocorrido melhorias no acesso aos medicamentos. Relativamente a Portugal, o PGEU identificou um aumento das ruturas no último ano na ordem dos 30%.
Os resultados apurados indicam ainda que, a nível europeu, a oferta de medicamentos cardiovasculares tem sido a mais afetada (83%), seguida dos medicamentos para o sistema nervoso e dos medicamentos anti-infeciosos para uso sistémico (antibióticos, com 79%) e medicamentos para o sistema respiratório (76%).
Consulte os resultados do inquérito aqui.